quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Talvez


Para ser cantada com um violão, na praia, num dia de inverno.

Longe de casa, onde quer que você esteja
Vendo estrelas onde não existe nada
Parado esperando a carona
No meio da estrada

Voando baixo, com medo de chegar no céu
Voando livre num avião de papel
Um poeta sem pena uma mão que acena
Um pintor sem um pincel

E talvez
Talvez um dia um sonho entre por debaixo da porta
E te leve pra longe daqui
E talvez
Talvez voce encontre amigos na viagem de volta
E voe pra longe daqui

Talvez eu viva só de sonhos
Nem que seja por um dia
Talvez a tristeza seja apenas
Um outro tipo de alegria
E hoje eu sei que eu vou sonhar
Com uma noite sem luar
Talvez eu viva só de sonhos
Talvez eu morra só de amar

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